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Nenhum Loco é capaz de desafiar um Galo Doido (Foto: Ruben Flores) |
O Figueirense sempre foi um time chato de se enfrentar, ainda mais dentro do Orlando Scarpelli, mas essa era a noite para ser um visitante indigesto. O técnico Cuca repetiu a formação que venceu a Portuguesa por 2 a 0.
O Atlético entrou em campo como líder. Durante o hino nacional, os olhares estavam voltados para Ronaldinho Gaúcho, ele quem iria comandar a tão esperada vitória.
O arbitro apitou o início de jogo. O Galo começou melhor, a velocidade de Bernard e Danilinho incomodava os laterais do Figueirense. A primeira boa chance do jogo surgiu com Marcos Rocha, o lateral atleticano abriu espaço e finalizou forte, a bola bateu no travessão.
Dentro de casa, o Figueirense queria se redimir e mostrar sua força para torcida. O mais novo jogador do elenco, Loco Abreu, recebeu bom passe, encobriu o goleiro Victor, mas colocou força demais e a bola saiu por cima - sorte do nosso lado.
Marcos Rocha tinha liberdade para subir ao ataque. Em um dos ataques, o lateral dividiu a bola com Doriva, do Figueirense, o atleticano levou a melhor e foi derrubado dentro da área, era vez de pênalti. Ronaldinho pegou a bola, colocou debaixo do braço e chamou a responsabilidade: 'eu bato'. O astro converteu a cobrança para o delírio da Massa, 1 a 0 - um a zero já era um grande resultado.
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O astro faz a diferença (Foto: Ruben Flores) |
No final do primeiro tempo, o Figueirense cobrou falta e em jogada ensaiada conseguiu empatar o jogo. Era o momento de manter a calma e levar o resultado neutro para o vestiário. Como o futebol é imprevisível, aos 45 minutos, Loco Abreu tocou para Júlio César, que driblou Victor, e marcou, 2 a 1 - resultado díficil, a equipe saiu abalada depois do gol.
Durante o intervalo, Cuca conversou muito com Guilherme e Serginho, que entraram no lugar de Danilinho e Leandro Donizete. Os substitutos deveriam mudar o ambiente da partida.
Começou o segundo tempo e de nada adiantou. Aos 13 minutos, o torcedor atleticano assistiu o terceiro gol do Figueirense, com Ronny. O meia contou com o leve desvio de Leonardo Silva, o bastante para enganar o goleiro Victor, 3 a 0 - a maior parte da torcida estava desacreditada, mas os jogadores não abaixaram a cabeça.
O 3 a 2 foi no momento certo. Ronaldinho cobrou falta na cabeça de Leonardo Silva, que cabeceou com força para o gol - era a hora de colocar o Atlético novamente no jogo e buscar o empate.
O empate surgiu aos 25 minutos, o astro R49 cobrou a falta rápido para Marcos Rocha, que lançou para Jô, o atacante cruzou na cabeça do pequeno Bernard, e o jovem estufou as redes, três a três - tamanho não é documento, Bernard que o diga.
Guilherme andava meio apagado no jogo. O atacante saiu do banco para mostrar a força do elenco atleticano e calar a boca dos críticos (ou cornetas). O próprio lançou para Serginho na direita, que devolveu o passe com um cruzamento, Guilherme emendou e colocou o Galo na frente de novo, 4 a 3 - inacreditável e sensacional.
O próximo confronto do Atlético é ao lado da maior torcida de Minas Gerais. O Galo enfrenta o Internacional, no Independência, às 21h50, nesta quarta-feira (18).