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| (Foto: Uol Esporte) |
As novidades do campeonato brasileiro de 2012 se acrescem. É
o campeonato onde o Galo vai rompendo seus paradigmas. Torcedores jovens, assim
como eu, nunca viram um Galo tão forte, acabamos com o tabu de não vencer o
Internacional por vários anos, estamos há quase um ano sem perder em casa,
possuímos um jogador que já foi laureado como melhor do mundo duas
vezes...enfim, um campeonato diferente.
A maré é tão boa que torcedores já levam a faixa de campeão brasileiro de 2012 para o Independência. Realmente é muito bom acreditar que isso seja verdade, são 41 anos de mazelas, tristezas, o sentimento de “quase” e dentre muitas outras coisas ruins.
Nessa rodada o paradigma rompido foi o da arbitragem. Fred marca o gol no fim do jogo e o bandeirinha assinala impedimento, a posição era legal e o Atlético é o grande beneficiado por empatar fora de casa com um dos seus maiores concorrentes ao título.
A arbitragem errou muito nesse jogo, faltas não dadas, cartões esquecidos, dentre outros. A arbitragem no Brasil é uma merda, escrevo sem delongas, a grande verdade é essa. Erra em demasia.
Como torcedor só vejo medidas paliativas que não sanam o problema. Descreio que realmente há uma preocupação em melhorá-la. Arbitragem ruim “dá pano pra manga” para muitas coisas.
O Brasil é famosíssimo pela sua injustiça no futebol. A máxima é que os grandes são beneficiados sempre: “Os times da mídia, Corinthians e Flamengo, sempre tem a mãozinha do juiz.”. O Atlético sabe muito bem disso, já foi assaltado inúmeras vezes em benefício do time da unidade nacional: Flamengo, seis jogadores expulsos em um jogo de Libertadores, o poder implacável da mídia transformou o Atlético.
Um clube forte, postulante constante de títulos se transformou em um coitado sempre operado. Não era lícito ao Galo ganhar. Dos traumas da década de 1980 a maioria das decepções se tornou culpa da arbitragem. “O Atlético estava destinado a um futuro de malogro eterno”. “O Atlético é um grande que se apequenou”. Várias e várias frases proferidas ao longo desses anos.
Eis que chega 2012, o Atlético, após um clássico polêmico em 2011, que não se sabe o que aconteceu, o famoso 6x1, é implacável, e a sorte parece mudar. Num jogo importantíssimo o Galo é beneficiado pela arbitragem. “Já sofremos tanto com Wrights e Aragãos não poderemos nunca ser beneficiados?”, “O Atlético pode ser hegemônico sim, viva o erro do juiz”, eis que nosso complexo me toma a mente, parece que nessa terra chamada Brasil, só acontecendo coisas fora do plano da normalidade para se sagrar campeão.
Milton Neves também segue a linha: “Finalmente o Atlético foi beneficiado pela arbitragem, tantas e tantas vezes operado.” A lógica é essa, 41 anos de amargura compensados por um erro.
Os torcedores de outros times berram e protestam, parecia que tudo estava de ponta cabeça, reclamar comigo, atleticano, de erro de arbitragem? Os tempos são outros mesmo. No programa de Milton Neves, Neto e Dr. Osmar criticam essa postura, não é porque o Atlético foi prejudicado no passado que esse erro poderia ser justificado. “Um erro não justifica o outro”.
Correto os dois estão, mas onde existe racionalidade numa liga de futebol onde o irracional sempre teve lugar cativo, onde os delírios e más arbitragens nunca foram questionados. Na mente do atleticano não parece racional que um corintiano possa reclamar ou alegar erro de arbitragem, já que em teoria ela sempre favoreceu a eles.
E eu, como colunista do Clube Atlético Mineiro, segui a linha da Galosofia, achei maravilhoso quando o juiz apitou aquele lance e o gol estava anulado. Mas mil erros não justificam esse. O que mais me assombra é a falta de exatidão, a falta de mérito que existe no Brasil, mais uma vez um erro de arbitragem pode ajudar de maneira substancial um clube.
O pior que o clube é meu. A sensação, o gosto da injustiça vem a tona, mas quem está com a navalha somos nós. As reclamações e os protestos, os questionamentos vem, são de times e pessoas que não estão acostumados a ver o Atlético nas cabeças, parece que querem nos roubar, mas quem são eles diante da nossa dor desses anos todos? “Deve ser inveja, eles querem nos parar.”
Erros de arbitragem são irrecuperáveis, não voltam atrás, o esporte mais praticado e importante do mundo não quer possuir recursos para melhoria das decisões dos árbitros. A FIFA acha lindo e maravilhoso o erro, o critério humano. Será que aquela bola da final de 1966 entrou mesmo? A dúvida fez a festa e até hoje se cogita o que pode ter acontecido.
Não, eu estou muito errado de achar que mil
erros justificam esse, e eles estão muito errados de profanar contra o CAM
durante todos esses anos sem título as custas da arbitragem. E opior de tudo e
deixar uma arbitragem vacilante, bem intencionada ou não decidir mais do que a
competência dos próprios atletas.A maré é tão boa que torcedores já levam a faixa de campeão brasileiro de 2012 para o Independência. Realmente é muito bom acreditar que isso seja verdade, são 41 anos de mazelas, tristezas, o sentimento de “quase” e dentre muitas outras coisas ruins.
Nessa rodada o paradigma rompido foi o da arbitragem. Fred marca o gol no fim do jogo e o bandeirinha assinala impedimento, a posição era legal e o Atlético é o grande beneficiado por empatar fora de casa com um dos seus maiores concorrentes ao título.
A arbitragem errou muito nesse jogo, faltas não dadas, cartões esquecidos, dentre outros. A arbitragem no Brasil é uma merda, escrevo sem delongas, a grande verdade é essa. Erra em demasia.
Como torcedor só vejo medidas paliativas que não sanam o problema. Descreio que realmente há uma preocupação em melhorá-la. Arbitragem ruim “dá pano pra manga” para muitas coisas.
O Brasil é famosíssimo pela sua injustiça no futebol. A máxima é que os grandes são beneficiados sempre: “Os times da mídia, Corinthians e Flamengo, sempre tem a mãozinha do juiz.”. O Atlético sabe muito bem disso, já foi assaltado inúmeras vezes em benefício do time da unidade nacional: Flamengo, seis jogadores expulsos em um jogo de Libertadores, o poder implacável da mídia transformou o Atlético.
Um clube forte, postulante constante de títulos se transformou em um coitado sempre operado. Não era lícito ao Galo ganhar. Dos traumas da década de 1980 a maioria das decepções se tornou culpa da arbitragem. “O Atlético estava destinado a um futuro de malogro eterno”. “O Atlético é um grande que se apequenou”. Várias e várias frases proferidas ao longo desses anos.
Eis que chega 2012, o Atlético, após um clássico polêmico em 2011, que não se sabe o que aconteceu, o famoso 6x1, é implacável, e a sorte parece mudar. Num jogo importantíssimo o Galo é beneficiado pela arbitragem. “Já sofremos tanto com Wrights e Aragãos não poderemos nunca ser beneficiados?”, “O Atlético pode ser hegemônico sim, viva o erro do juiz”, eis que nosso complexo me toma a mente, parece que nessa terra chamada Brasil, só acontecendo coisas fora do plano da normalidade para se sagrar campeão.
Milton Neves também segue a linha: “Finalmente o Atlético foi beneficiado pela arbitragem, tantas e tantas vezes operado.” A lógica é essa, 41 anos de amargura compensados por um erro.
Os torcedores de outros times berram e protestam, parecia que tudo estava de ponta cabeça, reclamar comigo, atleticano, de erro de arbitragem? Os tempos são outros mesmo. No programa de Milton Neves, Neto e Dr. Osmar criticam essa postura, não é porque o Atlético foi prejudicado no passado que esse erro poderia ser justificado. “Um erro não justifica o outro”.
Correto os dois estão, mas onde existe racionalidade numa liga de futebol onde o irracional sempre teve lugar cativo, onde os delírios e más arbitragens nunca foram questionados. Na mente do atleticano não parece racional que um corintiano possa reclamar ou alegar erro de arbitragem, já que em teoria ela sempre favoreceu a eles.
E eu, como colunista do Clube Atlético Mineiro, segui a linha da Galosofia, achei maravilhoso quando o juiz apitou aquele lance e o gol estava anulado. Mas mil erros não justificam esse. O que mais me assombra é a falta de exatidão, a falta de mérito que existe no Brasil, mais uma vez um erro de arbitragem pode ajudar de maneira substancial um clube.
O pior que o clube é meu. A sensação, o gosto da injustiça vem a tona, mas quem está com a navalha somos nós. As reclamações e os protestos, os questionamentos vem, são de times e pessoas que não estão acostumados a ver o Atlético nas cabeças, parece que querem nos roubar, mas quem são eles diante da nossa dor desses anos todos? “Deve ser inveja, eles querem nos parar.”
Erros de arbitragem são irrecuperáveis, não voltam atrás, o esporte mais praticado e importante do mundo não quer possuir recursos para melhoria das decisões dos árbitros. A FIFA acha lindo e maravilhoso o erro, o critério humano. Será que aquela bola da final de 1966 entrou mesmo? A dúvida fez a festa e até hoje se cogita o que pode ter acontecido.
